sábado, 21 de abril de 2007

É no fundo do fundo que se encontra a verdade

Desde tempos imemoráveis que se sabe que é nos sítios mais recondidos que se encontram as chaves para os diversos mistérios. É lá que há mais contrastes e mais verdades. No fundo do mar, ainda há milhares de espécies para serem conhecidas, nos planetas distantes haverá, provavelmente, mundos infindos, insólitos e, até agora, insondados.

Nas grutas, não é tanto assim... O silêncio, a escuridão, o jogo entre as sombras e os raios de luz que insistem em trespassar por de trás de cada estrutura. E o silêncio…? O belo e cortante silêncio que grita em cada gruta, apenas interrompido por um companheiro de aventuras mais aflito ou, bem no fundo do silêncio, uma gota de água que cai. A imagem deste silêncio é muito difícil de captar, sendo esta arte apenas acessível aos mais audazes dos predadores de imagens. Para mim, as grutas são apenas locais apaixonantes em que, costumo encontrar alguém que julgo conhecer bem. Pura arrogância. Ninguém se conhece bem a si próprio.

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